Por que precisamos realizar testes de triagem neonatal?
A triagem neonatal é o conjunto de exames realizados para investigar doenças ou distúrbios antes mesmos do surgimento dos primeiros sintomas, possibilitando o tratamento precoce e evitando sequelas. No Brasil, entre os principais testes realizados está o Teste do Pezinho, feito preferencialmente entre o 3º e 5º dia de vida do recém-nascido, que até 2021 englobava pelo menos 6 doenças, dentre elas:
Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Doença Falciforme e demais Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase. Contudo, passará a englobar mais de 50 doenças, abrangendo também atrofia muscular espinhal proximal (AME) e imunodeficiências primárias (IDPs).
Para quem este teste é recomendado?
O teste é projetado para triagem de recém-nascidos para AME e IDP. Através da detecção da deleção homozigótica do éxon 7 do gene SMN1 e avaliação do conteúdo dos círculos de excisão do receptor de células T (TREC) e do círculo de excisão de recombinação com deleção kappa (KREC) em material biológico de recém-nascido.
Qual a importância da investigação de AME e imunodeficiência primária na triagem neonatal?
A AME é uma doença neuromuscular progressiva, degenerativa e de caráter genético, com padrão de herança autossômico recessivo e em cerca de 95% dos casos, é causada pela deleção em homozigose envolvendo o éxon 7 do gene SMN1 no cromossomo 5q e representa a maior causa genética de morte em crianças abaixo de 2 anos de idade no mundo. Já as IDPs caracterizam-se por defeitos congênitos do sistema imune e o quadro clínico mais frequente é a maior suscetibilidade às infecções. Os pacientes são geralmente saudáveis ao nascimento, no entanto, desenvolvem infecções bacterianas, virais ou fúngicas nos primeiros meses de vida e quando não tratados adequadamente, vão a óbito antes de completarem um ano de idade. Dessa forma, o diagnóstico precoce de AME e IDPs em bebês ainda assintomáticos, possibilita intervenções com tratamentos precoces evitando sequelas graves e até óbitos.
O teste é projetado para triagem de recém-nascidos para AME e IDP. Através da detecção da deleção homozigótica do éxon 7 do gene SMN1 e avaliação do conteúdo dos círculos de excisão do receptor de células T (TREC) e do círculo de excisão de recombinação com deleção kappa (KREC) em material biológico de recém-nascido.
Qual a importância da investigação de AME e imunodeficiência primária na triagem neonatal?
A AME é uma doença neuromuscular progressiva, degenerativa e de caráter genético, com padrão de herança autossômico recessivo e em cerca de 95% dos casos, é causada pela deleção em homozigose envolvendo o éxon 7 do gene SMN1 no cromossomo 5q e representa a maior causa genética de morte em crianças abaixo de 2 anos de idade no mundo. Já as IDPs caracterizam-se por defeitos congênitos do sistema imune e o quadro clínico mais frequente é a maior suscetibilidade às infecções. Os pacientes são geralmente saudáveis ao nascimento, no entanto, desenvolvem infecções bacterianas, virais ou fúngicas nos primeiros meses de vida e quando não tratados adequadamente, vão a óbito antes de completarem um ano de idade. Dessa forma, o diagnóstico precoce de AME e IDPs em bebês ainda assintomáticos, possibilita intervenções com tratamentos precoces evitando sequelas graves e até óbitos.
Quais amostras podem ser usadas?
Amostras de sangue seco e sangue periférico de recém-nascidos.
Por que posso confiar no diagnóstico de AME com Neoscreen?
A extremidade 3' da sonda corresponde estritamente à sequência do fragmento inicial do éxon 7 de SMN1, mas difere do fragmento homólogo de SMN2. A especificidade de detecção da deleção do éxon 7 de SMN1 no estado homozigoto foi estabelecida, usando duas variantes de construções geneticamente modificadas correspondentes aos genes do éxon 7 de SMN1 e SMN2 16, e confirmada em material clínico.
O que são TREC e KREC e por que quantificá-los?
TREC é o subproduto do rearranjo genômico que ocorre durante a maturação dos linfócitos T no timo, enquanto KREC é o subproduto do rearranjo genômico que ocorre durante a maturação dos linfócitos B na medula. O número de cópias de TREC e KREC estão diretamente relacionados ao número de linfócitos T e B maduros circulantes no sangue. A redução ou ausência de cópias de TREC é observada em recém-nascidos com SCID e outras linfopenias de células T, enquanto a redução ou ausência de cópias de KREC é observada em recém-nascidos com agamaglobulinemia e outras linfopenias de células B. Por que não preciso utilizar padrões para a análise quantitativa de TREC e KREC no teste Neoscreen? Os valores de Cp do controle interno são utilizados como base para calcular o conteúdo de TREC e KREC nas amostras, dispensando a necessidade do uso de padrões com quantidade do DNA alvo conhecida durante a corrida de Real Time PCR. Dessa forma, o teste Neoscreen possibilita o processamento de mais amostras por corrida em relação a testes onde há a necessidade de padrões.
Amostras de sangue seco e sangue periférico de recém-nascidos.
Por que posso confiar no diagnóstico de AME com Neoscreen?
A extremidade 3' da sonda corresponde estritamente à sequência do fragmento inicial do éxon 7 de SMN1, mas difere do fragmento homólogo de SMN2. A especificidade de detecção da deleção do éxon 7 de SMN1 no estado homozigoto foi estabelecida, usando duas variantes de construções geneticamente modificadas correspondentes aos genes do éxon 7 de SMN1 e SMN2 16, e confirmada em material clínico.
O que são TREC e KREC e por que quantificá-los?
TREC é o subproduto do rearranjo genômico que ocorre durante a maturação dos linfócitos T no timo, enquanto KREC é o subproduto do rearranjo genômico que ocorre durante a maturação dos linfócitos B na medula. O número de cópias de TREC e KREC estão diretamente relacionados ao número de linfócitos T e B maduros circulantes no sangue. A redução ou ausência de cópias de TREC é observada em recém-nascidos com SCID e outras linfopenias de células T, enquanto a redução ou ausência de cópias de KREC é observada em recém-nascidos com agamaglobulinemia e outras linfopenias de células B. Por que não preciso utilizar padrões para a análise quantitativa de TREC e KREC no teste Neoscreen? Os valores de Cp do controle interno são utilizados como base para calcular o conteúdo de TREC e KREC nas amostras, dispensando a necessidade do uso de padrões com quantidade do DNA alvo conhecida durante a corrida de Real Time PCR. Dessa forma, o teste Neoscreen possibilita o processamento de mais amostras por corrida em relação a testes onde há a necessidade de padrões.
- 96 reações por kit
- Análise qualitativa do gene SMN1 e quantitativa de TREC e KREC sem necessidade do uso de padrões
- Todos os alvos são avaliados no mesmo poço e um ensaio multiplex
- Sensibilidade: 5 cópias por reação
- Filtros: FAM, HEX, ROX e CY5
- Validade: 12 meses
- Análise automática dos resultados pelo DTPrime